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Se nada mais der certo (Mostra de Tiradentes 2009)

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Uma hora na fila, pra assistir ao filme. Mais uma hora de homenagem ao diretor e agradecimento aos  patrocinadores. Foi assim que começou o nosso Dia 01 na Mostra de Tiradentes. Detalhe: Estava marcado pro filme começar às 9, eu estava na fila desde 8 horas e a exibição começou pra valer às 22:30. Estava com medo do filme ser uma merda e não ter valido a pena.

O filme Se nada der certo é legal e só. Cauã Reymond está bem no papel de um jornalista (oi colega) sem perspectiva de dinheiro (oi colega de novo), João Miguel no papel de taxista maluco também está bem. Mas é Caroline Abras que chama a atenção no papel do Marcin. Uma mulher que vive como um homem, com direito a pelo em baixo do braço. É o Marcin que rouba (literalmente) a cena.

O filme do diretor ( e homenageado pela Mostra) José Eduardo Belmonte, conta a história de 3 amigos. Essa amizade dos três é meio que imposta ao espectador do filme, assim como algumas cenas. Tipo eu estava lá na minha cadeira e de repente milhões de informações simplesmente aparecem e não tem como digerir.

Esse é um ponto falho do filme, em minha opinião. Os cortes e a edição estão otimas, a trilha sonora também. O roteiro que é um pouco estranho, mas é um filme “assistivel”. Tem alguns momentos “cômicos”, mas o drama prevalece. Na hora da morte do Gaúcho. “um personagem que aparece do nada”, a cena é boa, tudo escuro e só temos a iluminação dos tiros. Muito bem feito. O Gaúcho só não é tão assim do nada porque em uma cena alguem fala que ele está namorando com um travesti, chamado Sibele, vivido pelo Milhem Cortaz.

Mas no final parece que o diretor queria fechar o filme logo, e deixou algumas pontas, que eu realmente não entendi, mas já era mais de meia noite e eu só queria vir para cá e postar isso aqui para você leitor e ir dormir.

Se nada mais der certo. Um filme +- .

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