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Indiana Jones e A Relíquia do Destino (2023)

Indiana Jones e A Relíquia do Destino pode ser marcado por uma palavra a respeito. Respeito da Disney com a Franquia Indiana Jones, respeito com o espectador respeito com o Harrison Ford.

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Primeiro com a franquia, eu nunca vi a Disney respeitando tanto um personagem . Ao contrário do que foi o filme anterior do Caveira de Cristal aqui em momento algum tentaram passar o manto do indiana para outro. Com isso, já mostra o respeito com o espectador e cresceu acompanhando o herói. E também o respeito com o Harrison Ford, pois trás uma ação compatível com a idade dele, 81 anos.

Sim, a ação aqui do filme não é aquela dos filmes anteriores mas sim uma ação mais contida, para um senhor de idade. Mas nem por isso a ação é ruim. É lenta mas não ruim.

Em compensação os efeitos desse filme beiram a ruindade, principalmente os efeitos do rejuvenescimento de Ford .

O que foi mostrado nos trailers foi repetido em maior escala no filme e em alguns momentos claramente podemos perceber dublês com máscaras digitais/ plástico barato. Mas isso não prejudicou tanta experiência do filme. Mas não prejudicou por um motivo: nostalgia.

Eu cresci vendo Indiana Jones e poder ter mais uma oportunidade de assistir ao filme numa tela grande cinema favorece toda experiência. Ver o Indiana jovem, como na primeira trilogia, mesmo beirando a estranheza, foi divertido demais. Era como se eu estivesse assistindo cenas deletadas de Os Caçadores da Arca Perdida ou de Indiana Jones e o Templo da Perdição. Mas em outros momentos parecia que eu estava vendo Indiana Jones para videogame. 

Há 10 anos quando lançou o Reino da Caveira de Cristal eu já estava feliz de poder ver o Indy nos cinemas. E apesar da qualidade do filme anterior sequência nave eu gostei do que assisti.

Aqui a qualidade é bem superior. A direção do James Mangold não é a mesma do Steven Spielberg. Mas ele não tentar emular o estilo do diretor dos filmes anteriores, que é um dos produtores do longa.

Mangold tem seu estilo próprio e assim como fez em lugar ele acerta em respeitar as características dos personagens do longa.

E não sou estilo do Indiana Jones mas o estilo de outros personagens, inclusive os coadjuvantes de longa data como o Sallah , vivido pelo John Rhys-Davies e a Marion, vivida pela Karen Allen.

Novos personagens também são compatíveis com a franquia, como a afilhada de Indiana, Helena Shaw  vivida por Phoebe Waller-Bridge (da série Fleabag) ou até mesmo o vilão nazista Voller, vivido por Mads Mikkelsen (Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore).

Indiana Jones tem essência dos filmes anteriores, mesmo não sendo dirigido pelo Spielberg. O senso de aventura, mesmo que lento, está lá. A trilha sonora do John Williams está lá. E o principal, ele sabe que não vai ser tão bom quanto a trilogia original e respeito isso por isso Indiana Jones e A Relíquia do Destino é um bom filme e deve ser assistido.

Em resumo, saí da sessão de Indiana Jones e A Relíquia do Destino feliz e com uma sensação de conforto . Parte pelos méritos do filme, parte pela nostalgia e parte porque a Disney não arruinou a franquia.

Nota:7/10

Indiana Jones e A Relíquia do Destino 

(Indiana Jones and the Dial of Destiny) 

Diretor: James Mangold

Roteiro: James Mangold, Jez Butterworth, David Koepp, John-Henry Butterworth

Elenco: Harrison Ford, Mads Mikkelsen, Phoebe Waller-Bridge, Antonio Banderas, entre outros 

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